segunda-feira, 24 de novembro de 2008

DIA DO RIO

Rio Paraíba do Sul - Campos dos Goytacazes

Será que temos alguma coisa a comemorar?

Mais uma vez estamos ameaçados com o perigo da contaminação do nosso rio Paraíba do Sul.

O vazamento do pesticida Endosulfan ocorreu na madrugada de terça-feira (18), por causa da falha no descarregamento do produto na indústria química Servatis, no município de Resende, no sul fluminense. Cerca de 1,5 mil litros do pesticida escoaram para o Rio Pirapetinga e, posteriormente, para o Paraíba do Sul, maior rio fluminense.

De acordo com o chefe da Feema na região, José Roberto Araújo, o derramamento prejudicou o abastecimento de água e provocou a mortandade de grande quantidade de peixes em diversos municípios da região do sul estado, como Porto Real, Barra Mansa e Volta Redonda.

“Estamos preparando o relatório com todas as informações, inclusive com a entrevista feita com o pessoal da empresa e o conteúdo da reunião com o Ministério Público ontem [19]. E esse relatório técnico será encaminhado à Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), que vai decidir sobre o valor da multa, a punição ou enquadramento por crime ambiental”, explicou Araújo.

Segundo nota divulgada pela Secretaria Estadual do Ambiente, a Servatis já foi autuada. Além disso, a Feema e a Companhia Estadual de Águas (Cedae) continuarão a monitorar as águas da região.

Rio Paraíba em Volta Redonda - RJ, cidade atingida pelo vazamento do pesticida Endosulfan




Os rios

Como protegê-los?

Os rios são de grande importância para a vida nos mais variados ecossistemas. A vegetação existente nas margens de rios denomina-se de Mata Ciliar (ou Mata de Galeria, ou Floresta Ripária). É de vital importância preservarmos a mata ciliar, pois a mesma evita o processo de erosão do solo, já que parte da água que escoa das chuvas é retida pelas raízes dessa vegetação.

A Mata Ciliar exerce um papel fundamental na proteção dos rios, funcionando como se fosse uma esponja. A Mata Ciliar não só protege os rios como evita o ressecamento do solo, a erosão e o desbarrancamento, mas também preserva a flora e a fauna que habitam estas áreas, contribuindo para evitar o desaparecimento de espécies. A Mata Ciliar é protegida pela Lei 4.771 de 15.09.65, ou seja, o Código Florestal. Segundo esta lei, a área de proteção das margens dos rios, varia de acordo com a largura do rio. Para rios com 10 metros de largura, a lei estabelece uma área de proteção de 30 metros para cada margem. Para rios que possuem entre 10 e 50 metros de largura, a lei determina 50 metros de área protegida para cada margem. Para rios que possuem de 50 a 200 metros de largura a área protegida deve ser de 100 metros. Para rios com largura entre 200 a 600 metros a área da margem a ser protegida é de 200 metros e para rios com largura superior a 600 metros a faixa de proteção é de 500 metros para cada margem.


Leia mais em:

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./agua/doce/index.html&conteudo=./agua/doce/artigos/rio.html


Por Sandra R. de Almeida Viana


E você, o que pensa sobre esta situação?
Deixe seu comentário.




quarta-feira, 19 de novembro de 2008

ACONTECEU HOJE!

Pensando em “Conscientizar hoje para preservar sempre”, a coordenadora pedagógica Márcia Valéria desenvolveu, através da parceria entre pais, alunos e professores do 5º ano uma campanha educativa despertando para o “CUIDAR” do ambiente e da saúde conscientizando para a prática de atitudes como “Lições para o resto da vida”.

Os trabalhos foram desenvolvidos iniciando com palestras, pesquisas em revistas, livros e através da Internet; em seguida, foi trabalhado produção e escrita dos assuntos pesquisados através de panfletos e confecção de cartazes; os alunos também trabalharam com a reutilização de materiais e embalagens mostrando toda a criatividade.

Ainda em parceria com esse projeto, a assistente social Mary trabalhou questões de saúde com os temas: Sexualidade, Gravidez na Adolescência e Doenças Sexualmente Transmissíveis. Foram feitos seminários, vídeos educativos, teatro com fantoches, pesquisa e produção de panfletos.

O fechamento de todo esse trabalho aconteceu hoje com a presença de pais, alunos, professores e colaboradores. Inicializou-se com uma apresentação de dança, em seguida um vídeo “O sal da Terra”, apresentação das etapas em fotografias utilizando-se de um Data Show e exposição de todos os trabalhos desenvolvidos pelos alunos.



Agradecemos o empenho e a participação dos alunos, professores, pais e toda a equipe da escola.

Esperamos, não ter apenas semeado mensagens e sim ter plantado atitudes para melhorar o mundo e não deixar morrer a vida.

Clique na imagem



domingo, 16 de novembro de 2008

PROJETO JANELAS DE OPORTUNIDADES

UM PROJETO DE CONQUISTAS E SUCESSOS

O Projeto Janelas de Oportunidades, desenvolvido através da Gerência de Informática, tem como objetivo atender pessoas da comunidade com um Curso de 30 horas de Informática Básica visando oportunizá-las quanto ao acesso a Informática, além de interagir comunidade e escola.

Em nossa escola, o Laboratório de Informática promove este curso desde o ano de 2006. Cerca de 80 certificados de conclusão já foram entregues beneficiando a todos que concluíram o curso, facilitando e oportunizando a entrada no mercado de trabalho.

Por Sandra R. de A. Viana ( Coordenadora de Informática)


terça-feira, 11 de novembro de 2008

RECORDAR É VIVER...

CORPORAÇÃO MUSICAL FAMUST



Corporação Musical
FAMUST, no desfile da Avenida 28 de Março, comemorando o aniversário da cidade de Campos dos Goytacazes- Estado do Rio de Janeiro no dia 28/03/2005.



Em frente ao palanque a corporação FAMUST dá o seu show.










XVI CAMPEONATO NACIONAL DE BANDAS E FANFARRAS

Final de Fanfarras Simples e Fanfarras com 1 Válvula
Dias 20 e 21 /09/2008 - LORENA-SP

Esta foi a apresentação mais recente da FAMUST.


DESFILE CÍVICO – BAIXA GRANDE – 2007

Em meio a um Desfile Cívico, no dia 9 de setembro de 2007, Dona Lêda, diretora por 39 anos do Colégio Municipal Santa Terezinha, sem que ninguém esperasse, finda sua missão aqui na terra, exatamente momentos antes de passar pelo palanque a Escola da qual tanto se orgulhava. Partiu para a eternidade, aquela que construiu uma história de lutas e conquistas na Escola Santa Terezinha, mas acima de tudo, formou uma família: a Família Santa Terezinha.

Com o falecimento de Dona Lêda, assume a direção da escola a professora Vânia de Souza Ribeiro que também luta e defende a escola com amor, uma vez que foi aluna da mesma, permaneceu como professora e atuou por muito tempo como vice-diretora de Dona Lêda.

Hoje, a professora Vânia juntamente com a vice-diretora Olga Maria do Rosário que também faz parte do quadro de professores da Unidade de Ensino, conduzem a escola no sentido de proporcionar aos alunos uma educação de qualidade, visando formar cidadãos críticos e conscientes.

E a Escola Municipal Santa Terezinha continuará tendo muitas lutas e também muitas conquistas, continuando assim a escrever a sua HISTÓRIA!

Olga e Vânia

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Nossa história...Nossas raízes...

Conscientes da importância de se registrar a história em seus diversos contextos como forma de manter viva na memória de todos fatos que aconteceram e acontecem em nossa sociedade e também atendendo a uma solicitação da Secretaria de Educação de Campos, escrevemos com muito entusiasmo, carinho e dedicação a história da Escola Municipal Santa Terezinha, oportunidade em que nos foi possível constatar a veracidade da frase: “A união faz a força”., pois nossa escola tem origem da união de um grupo que lutou e conquistou o objetivo que almejavam.


UMA HISTÓRIA DE LUTAS E CONQUISTAS


No dia 29 de março de 1963, realizou-se no Grupo Escolar Dr. Barros Barreto em Baixa Grande uma reunião com o objetivo de criação do futuro Ginásio em nossa comunidade, já que esta contava apenas com o curso primário e seus alunos não tinham condições de se deslocarem para a cidade e dar continuidade aos estudos. Era a realização de um sonho que com muito empenho e ajuda dos moradores se tornou realidade.

Participaram desta reunião, o prefeito de Campos que na época era o Dr. João Barcelos Martins, o Diretor Gerente da Usina Santo Amaro Dr. Luiz Costa e Silva e demais autoridades, professores e comunidade em geral. Usaram ainda da palavra, na ocasião, os sacerdotes beneditinos do Mosteiro de São Bento – Dom Bonifácio e Dom Agostinho.

No dia 12 de dezembro de 1963, era fundado o tão sonhado Ginásio, tendo como 1º diretor, eleito através de votação o sacerdote Dom Bonifácio (O.S.B.) que deu ao Educandário o nome de Ginásio Santa Terezinha.

Inicialmente, as aulas aconteciam no Grupo Escolar Dr. Barros Barreto, mas logo sentiu-se a necessidade de construir um prédio próprio.


No ano de 1966 inicia-se o projeto para essa construção. Foi então que começou uma movimentação muita intensa, a fim de conseguir materiais para tal objetivo. Os alunos realizavam bailes, gincanas (ganhava a equipe que trouxesse maior quantidade de tijolos ou cimento). Houve a contribuição do Diretor Gerente da Usina Santo Amaro que doou o terreno, de alguns fazendeiros que na época se comprometeram em construir algumas salas e claro a participação ativa da comunidade local.


(Dom Bonifácio e seus auxiliares em Desfile Cívico)

O Ginásio Santa Terezinha era mantido com a ajuda da Usina Santo Amaro e com as mensalidades pagas pelos alunos. Com o passar dos anos a usina começa a viver um período de crise financeira, ficando sem possibilidades de continuar ajudando ao Ginásio. Dom Bonifácio diante de tal situação recorre á C.N.E.C. ( Campanha Nacional das Escolas da Comunidade) e no ano de 1973 o Ginásio Santa Terezinha passa a ser chamado de Colégio Cenecista Santa Terezinha, ocasião em que foi implantado o 2º Grau com o curso de Formação de Professores, tendo à partir daí a C.N.E.C. como entidade mantenedora.

(Dom Bonifácio com suas auxiliares e alunas integrantes da primeira turma do curso de Formação de Professores).

No ano de 1977 agrava-se o estado de saúde de Dom Bonifácio e como o mesmo já havia escolhido a professora Leda Manhães Pinto Lucas para ser vice-diretora, esta passa a responder pela direção na ausência do sacerdote. Nos últimos momentos de sofrimento de Dom Bonifácio, por ocasião de uma visita feita por dona Leda, este diz que a sua única preocupação era o colégio e ela o tranqüiliza para que não se preocupasse, porque ia fazer o possível e até mesmo o impossível para ver sempre brilhar a menina dos olhos do sacerdote, que era o Colégio Santa Terezinha.

Com o falecimento de Dom Bonifácio, fica então a professora Lêda como diretora do Colégio Cenecista Santa Terezinha.

Dona Lêda, por sua vez, dá continuidade ao trabalho de Dom Bonifácio, primando pela qualidade do ensino no estabelecimento. Foram muitos os que por aqui passaram, concluindo o curso de Formação de Professores e fazendo parte da história do colégio.

Em meio a tantas lutas e conquistas o Colégio Cenecista Santa Terezinha passa a enfrentar momentos de dificuldades financeiras, pois o principal empregador da localidade, a Usina Santo Amaro, estava com problemas, tendo que demitir funcionários, com isso houve uma evasão escolar que resultou no quase fechamento do colégio.

A diretora, Dona Lêda, comunica ao presidente da C.N.E.C. através de uma carta a situação que o colégio estava passando, relatando também a única saída encontrada, que seria a municipalização do colégio, pois segundo a própria Dona Lêda disse na carta: “ Tudo tem seu tempo, tudo tem seu momento e agora o nosso momento é este: municipalizar a escola... para dar ao nosso alunado tudo aquilo que ele mais necessita no momento, ensino bom e gratuito.”

A diretora consegue uma audiência com o prefeito da época e conversa sobre a possibilidade da municipalização do colégio, e mais uma luta se inicia...

Felizmente com o empenho da direção e seus auxiliares é apresentado na Câmara Municipal de Campos o projeto de lei no qual o colégio é encampado pela prefeitura, com a aprovação dos vereadores, onde à partir da data de 1º de março de 1990 escola recebe o nome de Colégio Municipal Santa Terezinha, ficando sob o regime de comodato, onde permanece até hoje.

Situado na Rua Dom Bonifácio Plum, snº em Baixa grande, o Colégio Municipal Santa Terezinha teve Dona Lêda Manhães Pinto Lucas à frente da direção por um período de 39 anos. Durante sua gestão muitas foram as lutas, também muitas conquistas, sonhos que conseguiu realizar, tantos outros que sonhou, porém sem alcançar. Mas como ela mesma disse: “Tudo tem seu tempo.” E ela a seu tempo muito fez pela Escola Santa Terezinha.




Leda Manhães Pinto Lucas, nasceu em 30/09/1933, em Campos – RJ, professora, licenciada em pedagogia.

Atuou como regente na escola de Campo Novo, no grupo Escolar Dr. Barros Barreto, onde também foi diretora, no Grupo Escolar Visconde do Rio Branco, do Colégio Batista Fluminense, Faculdade de Filosofia de Campos, Liceu de Humanidades de Campos e diretora da Escola municipal Santa Terezinha por 30 anos.


O objetivo deste Blog é promover o letramento digital entre alunos e professores que vão interagir e participar das postagens, expressando suas opiniões e conhecimentos adquiridos.

O espaço também será usado para expor atividades e projetos trabalhados no decorrer do ano numa espécie de portifólio digital.

Você visitante também poderá expor suas idéias através de seus comentários.
Participe! Estamos te aguardando!






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